A importância da leitura para os comunicadores

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Com tantas tecnologias, celular, computador, MP3 está cada vez mais rápido e fácil ter acesso às informações. Tudo se tornou digitalizado, com isso o velho e conhecido livro está ficando pra trás. As pessoas estão cada vez mais acostumadas a usar a internet para olhar as notícias dos jornais, lerem artigos e até mesmo a versão digital de livros.

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, ter paciência para ler um livro, deveria ser um hábito. A falta da leitura nos bloqueia e acaba nos excluindo dos acontecimentos, das interpretações, das ficções criadas pelos autores.

Ir à biblioteca e pegar um livro deveria ser um hábito de todos os universitários, ainda mais daqueles que pretendem ser jornalistas. A leitura amplia os conhecimentos, enriquece nosso vocabulário, dinamiza o raciocínio. Ler diversifica nossas visões e interpretações sobre o mundo. Este costume minimiza nossas dúvidas ao escrever, pois a leitura torna nosso conhecimento mais diversificado facilitando na hora de redigir as matérias.

Na Biblioteca do Campus Arnaldo Janssen há uma variedade de materiais a disposição dos alunos, mas lembrem-se ler deve ser um momento de prazer e vontade de aprender.

Segundo a funcionária da biblioteca Cassiane de Lima Duque, “há vários livros tanto na área de jornalismo quanto de publicidade, além de revistas como: Meio e Mensagem, Marketing, Propaganda e Marketing, Próxxima, Imprensa, Carta Capital e Veja. Tem também os jornais: Tribuna de Minas, Estado de Minas e Folha de São Paulo”.

Neste semestre, os livros mais procurados são na área de jornalismo: O Texto na TV de Vera Íris Paternostro, Teoria do Jornalismo do Felipe Pena e Jornalismo de Revista da Marilia Scalzo.

O professor Fred Bellcavelo, ainda dá uma dica para os alunos das disciplinas de TV, o Livro ON Câmera, de Harris Watts. é um clássico. O clássico é um guia de produções da BBC. No livro você vai encontrar boas dicas de como transformar idéias em vídeos. E ainda tem na biblioteca, classificação: 791.45 W35o.

É muito importante desenvolver em nós uma “cultura de leitura”, pois só assim seremos aprendizes e formadores de opinião em todo ambiente que estivermos.

Mídia Indoor

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mídia Indoor e...




...Eficiência na Informação

Comunicação é palavra de ordem no mundo de hoje. E se antigamente informar com qualidade era um diferencial, hoje em dia é imprescindível. É preciso transmitir informações com clareza e, se possível, com beleza. Além disso, se o tema é abordado por profissionais de comunicação, “qualidade e eficiência” dividem o palco com “responsabilidade e competitividade”. E num mercado cada vez mais competitivo, ser atualizado é mais que uma obrigação – é sobrevivência. Daí a importância de abrir os olhos a mais uma opção no mercado de comunicação, a mídia indoor.

Com a instituição do Código de Posturas Municipais de Juiz de Fora (Lei nº 11.197, sancionada pelo então prefeito Alberto Bejani em agosto de 2006), e a atual intensificação fiscal sobre a poluição visual no município, as empresas precisam buscar uma alternativa de divulgação de seus produtos. Nesse contexto, o mercado de mídia indoor proporciona novas oportunidades de divulgação.

...Realidade Econômica

Atualmente as empresas estão buscando alternativas que se enquadrem no orçamento e, com isso, as formas tradicionais de propaganda são às vezes substituídas por novas mídias. Entre essas novas oportunidades, destaca-se a mídia indoor, uma maneira alternativa de apresentar ao público os produtos de uma empresa, através de um segmento que está ganhando mercado em todo o mundo. Trata-se da veiculação de informativos e mensagens comerciais de forma atraente e moderna, através de grandes monitores de vídeo instalados em espaços fechados (do ing. “indoor” – em local fechado), numa alternativa aos outdoors. “É mais barato que qualquer outra mídia”, assegura Edgard Lagrotta, contato comercial da Open TV digital, empresa de mídia indoor, pioneira em Juiz de Fora. Segundo o profissional, que já ministrou três palestras sobre mídia indoor no CES/JF, “o mercado na área promete”.

...Filão & Vida Profissional

Filas de espera mexem com a paciência de qualquer um. Seja em shoppings, grandes lojas, drogarias, bancos, aeroportos ou qualquer outra área fechada de grande circulação de pessoas, ali está um campo promissor para a mídia indoor, que funciona, inclusive, como um agente de alívio psicológico, já que entretém o público. Segundo Lagrotta, os profissionais de comunicação encontram terra fértil nesse novo espaço. “É uma área em expansão, uma visão de futuro”, afirma. Ele ainda destaca a importância de se levar em consideração alguns benefícios ambientais da mídia indoor, mencionando a TV corporativa como importante ferramenta de informação em uma empresa. “esse modelo de TV pode substituir os jornais internos (house organs), eliminando uma grande quantidade de papel”, ressalta.

...Capacitação Profissional

Um novo mercado implica a necessidade de capacitação profissional e adaptação a novas linguagens. Para estimular a visão de seus alunos rumo a novas oportunidades, o CES vai realizar, no segundo semestre de 2010, concurso em parceria com a Open TV. “O objetivo é fazer com que os alunos aprendam a trabalhar com essa nova fase de linguagem”, ressalta Liliana Vallejo, coordenadora do curso de Comunicação Social do CES/JF. Ela ainda lembra que o primeiro colocado no concurso terá sua propaganda veiculada no independência shopping.




Para os interessados em participar do concurso e/ou também atuar nessa área, Lagrotta destaca três pilares do segmento:

“1º) as inserções do setor têm um custo baixo, e atinge muita gente;

2º) o público atingido é o público consumidor e;

3º) pode-se ter uma noção real de retorno do investimento, já que o sistema é controlado online, em tempo real”, afirma.

Trabalho de Conclusão de Curso

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Se você está no 6º ou 7º período, chegando ao tão sonhado 8º período, que alívio! Mas o processo de apresentação da monografia não é fácil: dedicação e disciplina são questões que o Professor Marco Aurélio Zuchi salienta aos alunos dos períodos anteriores.

A monográfia é um trabalho escrito onde acontece uma discussão teórica em torno de um tema, em que o aluno vai discutir e aprofundar em um determinado assunto, fundamentando suas ideias e argumentos através dos autores e do que aprendeu durante o curso.

Zuchi ressalta a importância da monografia no curso superior e que o temido Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) serve para o amadurecimento intelectual do aluno, porque o estudante tem a oportunidade de aprofundar na área que gosta. É também uma forma de enriquecimento em relação à profissão e uma boa oportunidade no planejamento do mestrado.

Dicas do professor para a produção da monografia:

*Antecipar as leituras o máximo possível.

*Com o maior número de literaturas, mais conteúdo para escrever uma boa monografia.

*Ter um bom projeto de pesquisa, bem delimitado e com boa fundamentação teórica vai ajudar e muito.

*Cumprir os prazos institucionais e não deixar acumular tarefas é o essencial.

Então, não deixe tudo para a última hora.

Um novo veículo

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O jornal mural PONTO INFORMATIVO é mais uma opção de acesso a informação feito para você, aluno ou professor do curso de Comunicação do CES/JF.

O caráter artesanal do veículo não interfere na seriedade do conteúdo. Notícias sobre mercado de trabalho, dicas culturais e informações relacionadas ao curso estão na pauta.

De periodicidade quinzenal, PONTO INFORMATIVO pode ser conferido no mural do bloco da Comunicação, ao lado da sala da Agência (102).

Produzido com dedicação e empenho pela Mediar Assessoria de Comunicação, PONTO INFORMATIVO também nasce com a proposta de integrar a comunidade acadêmica.

Portanto, participe, com sugestões de pauta e outras dicas. Esperamos por você.

Horário de atendimento: de 2ª a 4ª, entre 9h15 e 10h30, na Agência.
MEDIAR
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Monitoria

terça-feira, 6 de abril de 2010

No início de cada semestre, o CES abre edital para monitoria em todos os cursos da graduação, com isso, os estudantes têm a oportunidade de dividir conhecimentos adquiridos. Na Comunicação não é diferente. O novos monitores do curso são:

*Cinema: a monitoria ficou com Natália Oliveira de Souza

*Fotojornalismo: Natália Braga e Jorge Luis Santos Júnior

*Laboratório de Rádio I: Marina de Oliveira Noman

*Laboratório de Produção Jornalística em TV II: Gustavo Santos Silva

*Produção Fotográfica Publicitária: Hércules Raicauskas

E você, sabe o que é monitoria?

A Monitoria é a modalidade de ensino-aprendizagem, dentro das demandas de formação acadêmica, destinada aos alunos regularmente matriculados. O programa tem o compromisso de desenvolver a integração entre os alunos e incentivar a interação entre eles e os professores.
A atividade busca estimular no aluno monitor o senso de responsabilidade e de cooperação, a satisfação em ampliar conhecimentos e o empenho nas atividades. A prática da monitoria representa uma oportunidade para os estudantes compreenderem a importância da ética, da constante atualização e do empreendimento na própria formação, seja como um futuro profissional do mercado ou como pesquisador.
O monitor recebe também um desconto na mensalidade pelo serviço prestado.
Confira na tabela os horários de monitoria:

DISCIPLINAS:

Cinema
Natália Oliveira de Souza
18h às 22h (segunda a sexta)
2102-7016

Fotojornalismo
Natália Braga
Jorge Luis Santos Júnior
Diurno: 7h15 às 10h55 (terças e quartas)
Noturno: 19h às 22h (terças e quartas)

Laboratório de Rádio I
Marina de Oliveira Noman
17h30 às 22h30 (segunda a sexta)
2102-7011

Laboratório de Produção Jornalística em TV II
Gustavo Santos Silva
14h às 18h
(segunda a sexta)
2102-7016

Produção Fotográfica Publicitária
Hércules Raicauskas
19h às 22h (quarta, quinta e sexta)

Cursos de extensão

Curso de extensão Estão abertas as inscrições para os cursos de extensão deComunicação do CES/JF que dão oportunidade para os estudantes ampliaremo conhecimento. Para o 1º semestre de 2010, as opções são:

* O produtor e suas soluções criativas: eventos e ações promocionaisProponentes: Juliana de Castro Millen Tais de Medeiros MarcatoCarga Horária: 20hData e horário: aos sábados, de 10/04 a 26/06, com exceção dos dias01/05 e 05/06, das 14h00 às 16h00Valor: R$ 75,00 (à vista)

* RádioProponente: Renata Vanise Vargas PereiraCarga Horária: 20hData e horário as quintas-feiras, de 15/04 a 24/06, com exceção do dia03/06, das 20h30 às 22h30.Valor: R$ 75,00 ( à vista)

* After Effects BásicosProponente: Cassiel Weitzel de AraújoCarga Horária: 20hData e horário: as quintas-feiras, 15/04 a 24/06, com exceção do dia03/06, das 18h50 às 20h50Valor: R$ 75,00 (à vista)

As inscrições podem ser feitas até 31 de março, no Centro de ExtensãoComunitária e Pesquisa, sala 128 (Prédio do CES/JF) – Campus Academia(Rua Halfeld, 1179 – Centro), das 16h às 20h30. Os cursos serão realizados entre 10 de abril e 26 de junho. Outrasinformações: (32) 2102-7773, das 13h às 21h.

Jornalismo Cidadão. Você sabe o que é?

terça-feira, 23 de março de 2010



Albuquerque Júnior


“Você faz a notícia”. Essa frase parece ser a nova marca do jornalismo na web. Surge um novo espaço, onde a sociedade participa diretamente da produção do conteúdo. É uma nova fase do jornalismo online, diferente do conhecido esquema da participação popular dos veículos tradicionais, tais como a “carta do leitor”, no jornal Tribuna de Minas, a “conversa ao vivo”, no Jornal da Globo, ou mesmo o quadro “pergunta do dia”, no Jornal do SBT e etc. E assim os exemplos se espalham pelo planeta.

Esse novo modo de produzir informação, o “Jornalismo Colaborativo”, é também chamado de “Jornalismo Cidadão”, “Jornalismo Participativo” e “Jornalismo Open Source”. Liliana Vallejo, Professora de jornalismo online e Coordenadora do Curso de Comunicação Social do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), ressalta, com boas expectativas, um aspecto positivo desse jornalismo cidadão: “esse tipo de jornalismo tende a crescer. Ele contribui na definição das pautas, uma vez que a participação dos leitores torna-se bastante significativa”, afirma.


Na concepção de Priscila Magalhães, Editora-Geral de Jornalismo do portal Acessa.com, a presença popular é muito importante na construção da notícia. “A participação do internauta é um fator muito positivo, por várias razões. Uma delas é a localização. Com uma câmera, você captura as informações que irão compor a notícia e as envia para o veículo. A lógica seria a presença do repórter no local, o que nem sempre é possível”, lembra Priscila.







Tendência Nacional e Mundial



O acesso a internet ampliou a disseminação de informações e também reduziu distâncias. O jornalismo participativo é um fenômeno que tem se expandido. E muito. Só nos EUA, dos 20 milhões de blogs, mais de 30% são considerados jornalísticos por seus donos, segundo estudo realizado em 2007 pela Pew Internet & Family Project. E mais: na Coréia do Sul, o jornal virtual OhMyNews, redigido pelos internautas, ultrapassa a 700 mil acessos/dia. (fonte: Observatório da Imprensa online).

No Brasil, o gênero ainda está numa fase recente. Segundo José Calazans, pesquisador do Ibope Inteligência, em entrevista concedida ao Observatório da Imprensa, da TVE (Rede Brasil). "O jornalismo cidadão ainda é novo no país. O público ainda não tem costume de procurar essas fontes pra se informar”, destaca o pesquisador.


Participação Popular


Formado pelo CES/JF na última turma de 2009, o Jornalista Tiago Portes abordou o tema “Jornalismo Colaborativo” em sua monografia, com o objetivo de reunir informações sobre essa nova vertente do segmento jornalístico, tornando mais evidente a nova relação entre jornalista e leitor: “tudo pode coexistir no universo da internet. É o velho dando lugar ao novo, mas sem abolir por completo o antigo”, dispara Portes, lembrando que não se pode “ter medo das novidades”, como aconteceu no passado com o rádio e a TV. Nas palavras de Tiago, “jornalismo de verdade evolui junto com a sociedade".

Para a Jornalista Lúcia Schmidt, Professora de jornalismo online do CES/JF, o estilo Open Source é mais que uma tendência. “O gênero tem a obrigatoriedade de abrir espaços para a participação do internauta, através de comentários nas matérias, enquetes e modalidades como o envio de fotos, vídeos para sites de notícia”, assevera Schmidt.

Liliana Vallejo destaca os cuidados com a apuração. Ela lembra que o jornalista não pode acomodar-se, deixando de checar as informações segundo os critérios básicos da profissão. "A colaboração do leitor e a instantaneidade do jornalismo online não podem interferir na qualidade e credibilidade na produção da notícia", argumenta.


Lúcia Schmidt faz coro com Vallejo, destacando pontos positivos no jornalismo cidadão, como, por exemplo, a garantia constitucional de o indivíduo informar e ser informado. “Apesar de muitos considerarem a presença do cidadão na emissão da informação um risco para o jornalismo, não considero isso um ponto negativo. Conferir a veracidade das informações é uma obrigação do Jornalista, que deve apurar com detalhes os dados emitidos pelo internauta participativo, antes da divulgação”, afirma.


A força do Diploma


Priscila Magalhães, que tem a experiência diária, com a participação cidadã, reforça: “o jornalismo participativo não compromete a credibilidade das informações prestadas pelo veículo. Ao recebermos os dados, somos responsáveis por sua análise e apuração antes de publicá-los. São quesitos basilares do jornalismo”, salienta.


Segundo Ana Bambrilla, Jornalista e Editora-Assistente de conteúdo colaborativo na Editora Abril, em entrevista ao site jornalistasdaweb.com, a presença popular na produção do jornalismo não põe em xeque a real necessidade de formação jornalística. Um exemplo claro é o caso do vôo JJ-3054 da TAM, no desastre de Congonhas, em 2007. O portal UOL publicou imagens enviadas por um internauta. Nas fotos, um homem estaria pulando de um hangar no aeroporto, em meio às chamas. O problema: as imagens foram manipuladas no Photoshop! O fato chamou atenção do meio jornalístico, que questionou a participação popular na produção de notícias. “A colaboração funciona! Especialmente porque o erro foi apontado pelos próprios internautas. Basta ter jornalistas competentes e ouvir o que o público diz”, reafirma Bambrilla.


Tiago Portes lembra que “sociedade livre é sinônimo de jornalismo independente”, referindo-se às críticas que alguns profissionais e acadêmicos têm feito ao novo gênero, alegando queda da credibilidade do jornalismo.


Nesse novo quadro, pintado pelas novas alternativas que a tecnologia proporciona em todas as esferas da vida, é necessário que cada segmento (acadêmico, industrial, artístico, etc.) encontre o lugar certo para desenvolver-se. Ao olhar para a tela, o público encontra um novo estilo de obra de arte. O leitor participa do jornal e vê a si mesmo. É esse o novo ambiente do Jornalismo Participativo.


Em todos os casos, a responsabilidade jornalística deve ser a matéria-prima do que há de mais importante no mundo da informação: Você. Porque “você faz a notícia.”




FONTES:
http://www.jornalistasdaweb.com.br
http://www.observatoriodaimprensa.com.br